expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

terça-feira, 20 de julho de 2010

Por favor, chuvas sem fim.

De volta para casa do tão cansativo dia ,sem  prever um temporal de chuva desaba,  gotas de agua que pareciam uma cachoeira a desaguar nas pedras, ventos uivantes que congelava da ponta do nariz aos dedos dos pés, e sem proteção nenhuma para a tempestade que estava vindo ela começa a correr para encontrar um abrigo,com suas lentes embaçadas malmente consegue enxergar onde pisava e acabou tropeçando ,a dor contorcendo seus pés ela pragueja, e ao calar-se leva mais um tombo e a garota começa a pensar no quão injusta que a chuva era e desiste de lutar contra ela.
Andando em passos rápidos com o campuz e seus cadernos abraçados junto ao peito ela que tanto fugia da chuva queria que aquela caminhada perdurasse,se ela está na chuva é para se molhar e logo se conformou com isso, as goticulas que outrora parecia cubiculos de gelos agora corriam suavemente pelo seu rosto e o fardo que carregava  foi deixado metade para  trás junto ao tropeço e ao tombo.E  viu ela que a chuva era boa,que veio para lavar a sua alma e dizer que a esperança existe e que o Amor é o melhor sentimento, mesmo que este não lhe trazia boas recordações.
A caminhada para casa se tornou agradável ela desejava o som da chuva,ela ansiava o vento,ela queria gritar mas algo em sua garganta impedia dando um nó que subia até suas narinas ... falta de ar,taquicardia? Não,um resfriado pra variar, afinal o  fardo não foi completamente deixado para trás.
Por favor, chuvas sem fim.



(Pois preciso tirar a outra metade do fardo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu lero lero aqui (: